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Crédito do BNDES menos atrativo

Imprensa


07/06/2012

Crédito do BNDES menos atrativo

A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que corrige as linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), perdeu competitividade. Com os juros básicos do País, a Selic, em 8,5% ao ano, a TJLP estacionada em 6% anuais desde julho de 2009 precisa ser revista com urgência. Ela não está suficientemente atrativa para levar grandes empresas a buscarem crédito para investimentos no BNDES, em um momento em que a economia precisa ganhar impulso.

A distorção chegou a tal ponto que o banco, seguindo a nova ordem do governo federal de derrubar os juros no Brasil, reduziu para 6% ao ano as taxas das linhas para capital de giro para micros e pequenas empresas. A contradição é que, na lógica financeira, crédito em bancos públicos com maior volume de dinheiro e prazo mais longo (acima de dois anos) deveria ser oferecido com taxas mais baixas do que os de curto prazo, para estimular investimentos.

Até os recentes esforços promovidos pelo governo federal, a TJLP era exemplo de juros baixos, já sendo citada como meta para a Selic pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Agora, com a Selic baixa, as taxas de financiamento do BNDES estão caras. Diversos empresários colocaram o pé no freio em projetos de investimento para aguardar uma possível redução na TJLP”, comentou o consultor de empresas Ricardo Di Cavalcanti.

A mudança na TJLP é feita a cada três meses pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em março deste ano, ela foi mantida em 6%. A próxima oportunidade para alterá-la será no final do mês. Porém, Luciano Coutinho afirmou na última terça-feira, durante anúncio da nova taxa para capital de giro, que uma redução na TJLP não está sendo cogitada. O Ministério da Fazenda foi procurado, mas não respondeu até o fechamento da edição.

 

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