Di Cavalcanti & Associados | Consultoria Empresarial Di Cavalcanti & Associados | Consultoria Empresarial
O FNE ficou caro demais

Imprensa


29/06/2012

O FNE ficou caro demais

Consultor de empresas especializado em desenvolver projetos de financiamento para investimentos no Nordeste, o financista Ricardo Di Cavalcanti deixou de oferecer o FNE a seus clientes. Com a nova taxa da TJLP cobrada no BNDES (5,5% a.a.), as praticadas pelo Banco do Nordeste cuja função seria ajudar as empresas da região economicamente mais frágil do País ficaram caras demais.

Os novos 5,5% a.a. da TJLP, de fato, podem estimular mais investimentos, diz Cavalcanti. Mas o que é inadiável é o Banco do Nordeste (Ministério da Integração) não reduzir ou adequar as taxas do FNE, pois estão totalmente fora de mercado.

Hoje, o BNDES cobra TJLP mais 1%, o que na pratica dá 6,5%. Mesmo os bancos repassadores cobrando para emprestar esse dinheiro (até 3% de spread/Del credere ao ano), o custo final fica agora em 9,5% ao ano. Como a Selic está em 8,5%, a taxa é bastante razoável, pois os juros reais efetivos ficam 4% ao ano. O problema é que no FNE esse custo é o mesmo, quando o dinheiro não paga juros à União tendo apenas o objetivo de retornar. E no caso da grande empresa, a taxa do FNE chega a 10%. Quer dizer, o FNE ficou caro demais para o Nordeste, diz.

 

Prêmio para quem paga em dia

Para Di Cavalcanti, neste momento, se o BNB optar por não baixar as taxas que seria o ideal para retomar os negócios que estão parados em todas as linhas do FNE deveria, pelo menos, ampliar o bônus de adimplência, hoje em 25%, para quem paga em dia e está na Região do Semi-Árido para 35%. Estimularia o investimento, mas só para quem pagar em dia.

 

JORNAL DO COMMERCIO

ECONOMIA

JC NEGÓCIOS

Eficácia na aprovação de crédito e de incentivos fiscais
» O efetivo diferencial da
Di Cavalcanti Consultoria Empresarial