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A fábrica que fabrica fábricas

Imprensa


17/03/2010

A fábrica que fabrica fábricas

Até o final do ano, a gigante Kraft Foods espera inaugurar sua planta no Nordeste, no município de Vitória de Santo Antão onde, numa área de 300 mil m², constrói um complexo que exigirá 28 mil m² de galpões e instalações industriais para abrigar, num empreendimento de R$ 200 milhões, duas linhas de produção destinadas a fabricação de chocolates da marca Lacta e refrescos em pó Tang e Fresh. 

O que pouca gente sabe é que, amanhã, num terreno quase vizinho ao da Kraft Foods, a Isoeste – uma das três maiores empresas do setor de construtivos isotérmicos do Brasil – inaugura a fábrica que vai fornecer as paredes e cobertura da unidade da Kraft à base de poli-iso-cianurato (PIR). O diferencial do PIR é a capacidade de retração a fogo, exigência que se tornou padrão das seguradoras internacionais para novas apólices de indústrias e cuja aplicação a Isoeste é líder no Brasil. 

Ela já forneceu painéis isotérmicos para a megaplanta da Sadia, em Lucas do Rio Verde (PR), onde foram usados 150 mil ² de painéis pré-fabricados e para a CD da Perdigão, no Imbu (SP), que tem paredes de 34 metros de altura. Com a unidade Nordeste, ela mira no mercado regional cuja tecnologia de construtivos isotérmicos, além da rapidez da construção, traz a vantagem da limpeza da obra e baixíssimo custo de manutenção. Segundo o diretor da Isoeste, Amélio Luiz Benedetti, a empresa terá uma unidade de EPS (isopor) e pretende entrar no mercado de telhas térmicas, inclusive, residenciais. Para Benedetti, o desafio da Isoeste aqui será mudar paradigmas. Uma unidade como esta, diz o empresário, representa redução de custos de logística e cria condições diferenciadas na relação custo/benefício “para nós e isso pretendemos repassar ao cliente”, conclui.

 

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A opção da Isoeste por Pernambuco representa mais uma vitória do Prodepe de Pernambuco quando em cidades vizinhas à RMR como Vitória de Santo Antão e Escada os incentivos fiscais podem chegar a 85% do ICMS devido. Segundo o consultor Ricardo Di Cavalcanti, inicialmente, ela estudou a Paraíba, mas fixou-se em Pernambuco devido ao conjunto de incentivos fiscais. Ela está investindo R$ 17,4 milhões, recebeu terreno de 30 mil m³ no valor de R$ 350 mil (AD Diper/prefeitura) e gerou 160 empregos diretos para produzir painéis e sistemas de cobertura isotérmicos. Será a quinta planta do grupo que programa faturar R$ 280 milhões em 2010.

 

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