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Aliança foca geração de energia - Di Cavalcanti - Enerbio

Imprensa


31/01/2011

Aliança foca geração de energia - Di Cavalcanti - Enerbio

Grupos trabalham com projetos relacionados à biomassa, eólica e PCHs

A aliança entre os grupos Di Cavalcanti & Associados - Consultoria Empresarial e a empresa Enerbio - Energia e Meio Ambiente pode agregar mais cinco projetos de inventário de gases de efeito estufa só neste ano. A expectativa positiva vem do próprio consultor de empresas e representante do grupo que há 18 anos leva seu nome, Ricardo Di Cavalcanti. De acordo com ele, já existem negociações em andamento com três empresas do setor de geração de energia. “A nossa aliança foi firmada no ano passado e nós ficamos responsáveis pela parte financeira e de comercialização da Enerbio na Região Nordeste e, principalmente, em Pernambuco”, ressaltou.

Na prática, a Enerbio fez a aproximação com a Di Cavalcanti porque queria prospectar clientes no Nordeste através do grupo de consultoria. Segundo o pernambucano Eduardo Baltar, que dirige a Enerbio em Porto Alegre, o foco é trabalhar em cima de projetos relacionados à biomassa, eólica e PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). “Pela nossa aliança, conseguimos fechar dois contratos. Primeiro, fechamos com a Baterias Moura ainda no primeiro semestre para desenvolver um projeto de emissões de gases de efeito estufa. No segundo semestre, quantificamos as emissões do gás e sugerimos algumas ações para reduzir o volume. Isso faz parte do programa de sustentabilidade da Mou­ra”, explicou. Além de haver retorno ambi­en­tal, há o ga­nho mercadológico. “Multina­cionais e com­panhias brasileiras grandes vão passar a exigir dos seus fornecedores esse tipo de estudo”, complementa Baltar.

O outro contrato obtido através da aliança com a Di Cavalcanti foi o de desenvolvimento de um projeto de crédito de carbono para a usina eólica Casa Nova, da Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco). O contrato foi assinado em dezembro de 2010. A nova obra acontecerá numa área localizada a 69 quilômetros da usina de Sobradinho, na Bahia. “Esperamos elaborar o projeto em três me­ses para que a ONU (Organização das Nações Unidas) possa fazer a avaliação sobre o documento”, disse Eduardo Baltar. Em mé­dia, a ONU demora um ano e seis meses para dar retorno so­bre um estudo desse porte.  

Crédito de carbono serve como incentivo

Crédito de carbono é um instrumento de incentivo a empresas de países em desenvolvimento. Apesar de causar polêmica pela forma como o benefício é concedido, o fato é que obras importantes para determinadas regiões têm sido viabilizadas por conta desse “certificado” liberado pela Organização das Nações Unidas (ONU), como esclarece Eduardo Baltar, o representante da Enerbio - Energia e Meio Ambiente. “O crédito de carbono é colocado pela ONU na conta da empresa que o solicita. Ele é disponibilizado para grupos com obras que comprovadamente têm redução na emissão de gás do efeito estufa”, afirma.

Para ter o crédito de carbono aprovado pela ONU, é preciso apresentar um estudo apontando os resultados na redução dos gases efeito estufa e passar pela análise de uma auditoria credenciada pela própria Organização das Nações Unidas. Depois, o documento é submetido a uma comissão brasileira presidida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para ter o aval do Governo Federal e obter o registro do órgão internacional. O procedimento leva um ano e seis meses para ser concluído.

“Um crédito de carbono corresponde a uma tonelada de gás carbônico que deixou de ser emitida em um país em desenvolvimento. Uma usina eólica que tem 60 megawatts de potência instalada vai gerar em média R$ 941 mil anuais só com venda de crédito de carbono”, enfatiza Baltar. Cabe a empresa que ganha os créditos vendê-los para uma outra empresa de um país desenvolvido que tem metas para redução de emissão de gás efeito estufa e não consegue atingi-las. É a partir dessa negociação que a primeira capta o dinheiro necessário para tocar a sua obra. “É um recurso importante para as nações em desenvolvimento da África, América Latina”, conclui.

JORNAL FOLHA DE PERNAMBUCO

ECONOMIA

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