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Bancos têm R$ 87 bi para crédito

Imprensa


02/07/2007

Bancos têm R$ 87 bi para crédito

Recursos do BNB e do BNDES esperam por projetos de empresas interessadas  

O Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) possuem, juntos, cerca R$ 87,7 bilhões para financiamentos, porém esses recursos não vêm sendo totalmente utilizados por falta de projetos. De acordo com o superintendente do BNB, Sérgio Maia, a expectativa é de que a instituição feche o ano com a liberação de R$ 700 milhões para Pernambuco, sendo R$ 120 milhões para as micros e pequenas empresas. “No ano passado, terminamos com R$ 670 milhões. Os números, neste primeiro semestre, somam R$ 300 milhões. Acredito que, em agosto, conseguiremos atingir R$ 600 milhões”, disse Maia.

De acordo com o superintendente, existe uma baixa procura por crédito pelas micros e pequenas empresas. A falta de informação sobre as condições do financiamento, prazo de pagamento e taxa de juros pode ser um dos motivos para inibir os empresários. Segundo a gerente de negócios da superintendência do BNB, Alcir Galvão, as planilhas de apresentação de dados estão sendo simplificadas. “Neste ano, começamos uma ofensiva maior, voltada para as micro e pequenas empresas com a implantação de gerência para atendê-los”, disse.  

Na opinião do consultor empresarial da Di Cavalcanti & Associados, Ricardo Di Cavalcanti, os recursos não foram aproveitados nos últimos três anos porque falta um programa de investimento do governo na Região. Mas a expectativa do consultor é de que, nos próximos anos, esse número seja incrementado. Segundo Di Cavalcanti, a maioria dos projetos elaborados pela empresa tem sido na área educação, revenda automotiva e de plantio de cana-de-açúcar. “A taxa de juros do BNDES é de 10% ao ano, enquanto que o do BNB é de 7,68%. O banco analisa o projeto de 45 dias a 90 dias”, explicou. Para Di Cavalcanti, as micros e pequenas empresas não precisam de consultoria. “Até R$ 10 milhões, o empresário pode ir direto ao seu banco. Acima desse valor, deve procurar bancos de fomento”, destacou.  

Folha de Pernambuco

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