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BNDES BNB Hotelaria Nordeste

Imprensa


19/02/2010

BNDES BNB Hotelaria Nordeste

Hotel novo antes da Copa 2014 

No meio da onda de investimentos anunciados para organizar o Brasil para a Copa de 2014, o BNDES e o Banco do Nordeste – que vão financiar toda uma série de projetos de infraestrutura – criaram, também, um programa especial para o financiamento de construção, reforma, ampliação e modernização de hotéis. E com ele, independentemente da cidade ser ou não sede da competição, o empresário já pode se habilitar a financiamentos com taxas de até 6,9% ao ano se o projeto tiver certificação ambiental e energética. 

A novidade, porém, não está no volume disponível (R$ 1 bilhão só do BNDES), mas no prazo de pagamento do empréstimo que, no BNB, subiu de 12 para 20 anos, com três de carência, e do BNDES que chega a 15 anos, também com três de carência, ou seja: 18 anos. Além disso, o BNDES chega a financiar até 80% do projeto – grandes empresas – e até 100% no caso de microempresas o que se aplica às pousadas e hotéis de pequeno porte. 

Embora o programa tenha o foco de estimular a entrada de novos atores no setor de hotelaria levando grandes empresas a diversificarem os negócios aproveitando o crescimento do turismo com o evento, a oferta de dinheiro com taxas tão convidativas deve animar as empresas já instaladas a fazerem grandes reformas equipando seus hotéis muito antes de 2014. E isso em cidades como o Recife poderá significar um movimento de obras de reforma de nossa rede que, apesar de estar vivendo um bom momento em termos de ocupação de seus leitos, ainda não decidiu atualizar todos os seus estabelecimentos.

 

» Dinheiro novo para hotel novo 

O presidente da ABIH-PE, José Otávio Meira Lins, acredita que assim que os empresários tomarem conhecimento de informações mais consistentes sobre as novas linhas crédito, dos prazos maiores e dessa oferta de juros menores para reformas que priorizem a economicidade de energia e sistemas de tratamento de efluentes ambientalmente sustentável, vão procurar os bancos. Mas adverte que quem tomará fortemente os recursos serão as novas empresas (administradas por grandes cadeias), que já anunciaram novos hotéis.

 

» Juros baixos 

A possibilidade de baixar as taxas de juros de 8,8% para 6,9% ao ano, se o projeto incluir itens de sustentabilidade ambiental e energética, segundo o consultor de empresas, Ricardo Di Cavalcanti, será um diferencial no setor. “Não só para quem está se implantado, mas para os hotéis já em operação” diz.

 

» Concorrência 

Segundo o consultor, a possibilidade de combinação de prazos que podem ir a até 15 anos (se financiados pelo BNB) e de 12 anos (no caso do BNDES), para “retrofit”, devem levar um grande número de hotéis a contratar projetos de atualização. Até porque sabem que a concorrência em cidades como Recife vai se acirrar muito.

 

» Ocupação 

O secretário de Turismo do Recife, Samuel Oliveira, que já iniciou um programa de modernização de seus hotéis, acredita que a Copa será um marco para hotelaria local, com novas linhas de crédito, mas ele lembra que a Prefeitura, ao reposicionar o Recife no mercado, sustenta a ocupação.

 

» Novo perfil 

Oliveira diz que a Prefeitura e o Recife Convention Bureau, vem investindo num grande programa de divulgação do Destino Recife, que fortaleceu o turismo de negócios e reativou o de lazer. Ele aposta que a oferta de novas linhas de crédito deve mudar o perfil de serviços de hotelaria na cidade.

 

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