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BNDES e BNB financiam informática

Imprensa


25/04/2005

BNDES e BNB financiam informática

Linhas de crédito são para estimular exportações e melhorar os programas

O crédito para empresas desenvolvedoras de software está mais amplo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou uma linha específica para estimular o setor a exportar, inovar e promover a melhoria da qualidade dos programas desenvolvidos no País. Batizado de Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços Correlatos (Prosoft), o financiamento pode ser usado para comercialização, implantação ou expansão de atividades fora do Brasil e capital de giro, por exemplo. O Banco do Nordeste também trabalha com um produto voltado para esse tipo de negócio, o Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) para Indústria, Comércio e Serviços.

“Com essas linhas, começamos a ter um excesso de financiamento de longo prazo e juros baixos para o setor. Isso deve desenvolver o sistema nacional, diminuindo a compra de software importado. E a do BNB visa favorecer ainda mais a indústria nordestina, como os pólos de informática do Recife e de Campina Grande (PB)”, estima o consultor empresarial da Di Cavalcanti & Associados, Ricardo Di Cavalcanti, que fornece orientação para a contratação do crédito.

Pelas regras estabelecidas pelo BNDES, o programa foi subdividido em Prosoft Empresa, Prosoft Exportação e Prosoft Comercialização. O primeiro, por exemplo, oferece financiamentos a partir de R$ 400 mil e juros de 1% a 3% (em função do porte da empresa), mais custo e remuneração do banco. Até o início do mês, o BNDES já contabilizava 56 empresas interessadas em vender seus produtos pelo Prosoft.

Já os recursos disponibilizados pelo BNB pelo FNE Indústria, Comércio e Serviços possuem carência de até quatro anos e encargos de 8,75% (microempresa) a 14% (grande empresa). De acordo com levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), o mercado mundial de software movimenta US$ 700 bilhões em todo o mundo e o Brasil espera exportar US$ 2 bilhões até 2007.

Folha de Pernambuco - Economia

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