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BNDES prorroga prazo de empréstimo

Imprensa


03/01/2005

BNDES prorroga prazo de empréstimo

Micros, pequenos e médios têm até 30 de junho para pedir financiamento

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prorrogou para o dia 30 de junho deste ano a oportunidade para os micros, pequenos e médios empresários pernambucanos - estes últimos com faturamento anual de até R$ 60 mi -, adquirirem recursos de até R$ 4 milhões para aumentar a produção, o emprego e a massa salarial na forma de capital de giro. Esses recursos integram o Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren), e tiveram o prazo de vigência prorrogado devido à baixa procura das empresas. “O programa foi lançado em outubro do ano passado, porém só atraiu as grandes empresas que fizeram operações diretamente com o BNDES”, informou o chefe do Departamento Regional Nordeste do Banco, Miguel Romualdo de Medeiros.

Devido à fraca penetração das ações do programa nas potenciais comunidades por  falta de mais informações, o prazo de vigência do Progeren foi prorrogado, com alterações nas condições de financiamento. Os pedidos protocolados no BNDES, a partir de 31 de dezembro, deverão obedecer aos critérios e procedimentos operacionais indicados numa circular publicada no último dia 17. Nela, serão enquadrados, apenas, os pedidos de financiamento em operações indiretas, ou seja, pelos bancos credenciados como agentes repassadores. O Banco do Brasil, ABN, Bradesco, HSBC, Sudameris e da União dos Bancos Brasileiros serão os responsáveis pelo repasse da linha de apoio financeiro BNDES Automático, para as MPMEs, localizadas em municípios com ocorrências de aglomerações setoriais. Um exemplo desses arranjos produtivos locais (APLs) está nas cidades de Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe e Recife, que integram o grupo de confecção de artigos de vestuário e acessórios.

O prazo total das operações será de até 24 meses, incluído o prazo de carência de 12 meses. Os juros chegam a um pouco mais de 15% ao ano - sendo 9,75% da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), 1% da remuneração do BNDES e até 4,5% para a remuneração do agente financeiro. “Mas a média aplicada fica em torno de 3% pela maioria dos bancos”, informa o diretor da Di Cavalcanti e Associados, Ricardo Di Cavalcanti. O consultor informou ainda que as empresas podem procurar diretamente os bancos. “Não precisa falar com o BNDES. É só se dirigir a um dos bancos credenciados mais próximo da empresa e solicitar o financiamento. Não precisa de garantia, uma vez que não será um financiamento de longo prazo que precise de hipoteca”, acrescenta Cavalcanti.

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