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Empresas têm 2 meses para pedir empréstimo

Imprensa


11/10/2004

Empresas têm 2 meses para pedir empréstimo

PROGEREN

Micros, pequenas e médias empresas atuantes nos arranjos produtivos locais do Estado, como os setores de informática, fabricação e refino de açúcar e fruticultura, têm até o fim do ano para solicitar financiamento para capital de giro junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos também podem ser pleiteados por empresas de autogestão (controladas pelos trabalhadores, além de médias e grandes firmas ligadas aos setores de agroindústria, bens de consumo, químico, papel e celulose, complexo eletrônico, mineração, metalurgia, siderurgia, bens de capital e autopeças. A linha - batizada de Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren) - tem R$ 8 bilhões para emprestar. De acordo com o chefe do Departamento Regional Nordeste do BNDES, Miguel Romoaldo de Medeiros, além da linha ser específica para giro (até então o banco só fazia esse tipo de financiamento associado ao investimento fixo), o prazo de pagamento é de até dois anos (12 meses de carência e 12 meses de amortização).

Vale lembrar que os juros - soma do custo financeiro e da remuneração total do BNDES e do agente financeiro - serão capitalizados durante o período de carência e exigíveis mensalmente durante a fase de amortização.

“Médias e grandes empresas, que podem apresentar projetos de até R$ 100 milhões, têm de apresentar metas de geração de empregos, ao contrário das micro e pequenas, cuja operação é feita por meio dos agentes financeiros (mais de 100 instituições bancárias)”, disse Medeiros. Os demais limites de liberação são: R$ 100 mil (microempresa), R$ 500 mil (pequenas), R$ 4 milhões (média) e R$ 10 milhões (autogestão).

Segundo o consultor Ricardo Di Cavalcanti, da Di Cavalcanti & Associados Consultoria Empresarial, é a primeira vez que o banco oferece recursos nesses moldes, sem que seja exigido duplicata ou cheque pré-datado. “No Recife, por exemplo, o crédito pode ser pleiteado pelo setor de informática, vestuário, plástico, artigos mobiliários e produtos farmacêuticos. Outro destaque é o setor sucroalcooleiro, que também pode submeter projetos. O programa ajuda a gerar emprego”, afirmou.

No momento, o escritório está desenvolvendo cinco projetos de empresas de Pernambuco, Alagoas e Paraíba para submetê-los à análise do BNDES. De acordo com Medeiros, o Nordeste concentra entre 8% e 10% do total de recursos disponibilizados pelo banco. “Pernambuco situa-se no terceiro lugar em participação, atrás da Bahia e do Ceará”.

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