04/10/2009
Há cerca de 15 dias, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a tirar do papel o Fundo Garantidor para Investimento (FGI), que tem como objetivo viabilizar créditos para as empresas de até médio porte. A medida passou a andar depois que o Tesouro Nacional foi autorizado a aportar R$ 4 bilhões em fundos garantidores de cinco bancos públicos. Cada banco federal recebe R$ 800 milhões para criar seu FGI. O do BNDES garante de 20% a 80% do risco de crédito de suas linhas de financiamento para empresas que faturam até R$ 60 milhões por ano.
O custo varia de 0,10% a 0,15% sobre o montante garantido a ser reembolsado ao longo das amortizações, enquanto a taxa de juros máxima nas operações envolvendo o FGI fica entre 3% e 4%, segundo o consultor empresarial Ricardo Di Cavalcanti. “Isso vai deixar os bancos mais confortáveis e dispostos em termos de risco de crédito a longo prazo. Se o cliente não pagar o financiamento, o fundo garante 80% ao banco repassador”, explicou o especialista.
O BNDES, cujo investimento inicial da União foi de R$ 638 milhões, trabalha o FGI com um limite de 7% de inadimplência. Para que outros bancos façam a adesão junto ao fundo do BNDES, é necessário desembolsar 0,5% do valor a ser alavancado. Depois, ele continuará funcionando, mas os bancos serão obrigados a melhorar os créditos que fizerem parte do projeto.
Folha de Pernambuco
Economia
Eficácia na aprovação de crédito e de incentivos fiscais
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Di Cavalcanti Consultoria Empresarial