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Hotelaria Recife - Atualização / Modernização - Mercado

Imprensa


02/08/2009

Hotelaria Recife - Atualização / Modernização - Mercado

Hora de dar uma geral no hotel  

Agora que o Grupo Rio Ave anunciou que vai entrar no negócio de hotelaria com duas unidades, juntando-se aos outros empreendimentos da Moura Dubeux com a bandeira Beach Class, em Boa Viagem, além do projeto do empresário Halin Nagem, com a bandeira Íbis, no Pina, cabem duas diárias de conversa sobre o estado da rede hoteleira do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Porque, apesar do crescimento da ocupação nos últimos dois anos, o setor ainda não decidiu dar uma geral no equipamento, adequando-se às novas necessidades do mercado.

Dinheiro a custo baixo, é bom saber, existe. E com encargos variando de 4,5% ao ano a 8,5% ao ano, carência de até quatro anos e prazo total de até 15 anos oferecidos pelo BNDES-Finame e o Banco do Nordeste com recursos do FNE. Além disso, alerta o assessor de Novos Negócios da Secretaria de Turismo de Pernambuco, Danilo Canuto, existe a perspectiva do mercado ficar ainda maior com o advento da Copa do Mundo, que fatalmente vai atrair a Pernambuco mais operadores com bandeiras internacionais.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira em Pernambuco, José Otávio Meira Lins, adverte que não é tão fácil. Só no ano passado, diz ele, a rede hoteleira do Recife começou a recuperar as ocupações e tarifas. Graças ao trabalho conjunto de todo o setor – vendendo um produto mais focado na cultura do que no sol e mar. Mas o setor ainda tem passivos a renegociar para obter as certidões negativas necessárias para acesso aos créditos oficiais, diz o dirigente da ABIH. Segundo ele, o ministro do Turismo, Luiz Baretto, prometeu que conseguirá prazos e carências mais dilatados.

 

» Chance de partir para um upgrade

O consultor empresarial, Ricardo Di Cavalcanti, adverte que o parque hoteleiro de Recife, Jaboatão dos Gararapes e Olinda está desatualizado. Mas aposta no bom momento atual do mercado e o que se apresenta para a Copa do Mundo como oportuno para que os empresários locais aproveitem as linhas de financiamentos para modernização, reformas e atualização de equipamentos. E lembra que quem já está no mercado pode atualizar o hotel com ele funcionado, enquanto aproveita as carências dos empréstimos a juros baixos.

 

» Atualização

José Otávio Meira Lins, da ABIH, diz que apesar disso, há muitos projetos em gestação no Recife. Boa parte das cinco estrelas já estão trabalhando na sua (Retrofit) atualização. E diz que, ele próprio, já reformou cinco dos sete andares de seu hotel no bairro de Boa Viagem.

 

» Reforma geral

Dos hotéis da orla de Boa Viagem, o Jangadeiro é o que tem o projeto mais ousado. Ele programa a construção de um anexo com mais 120 apartamentos depois de ter criado uma nova área para convenções. Além da reforma de seus atuais 90 quartos.

 

» Três novos

A construtora Rio Ave, que anunciou planos de dois novos hotéis em BoaViagem, tem a intenção de construir na Avenida Boa Viagem (com início das obras ainda este ano) um terceiro hotel cinco estrelas com 350 apartamentos num terreno que possui perto do Hotel Atlante Plaza.

 

» Tempo curto

O consultor, Ricardo Di Cavalcanti, cita o exemplo do tradicional grupo da construção imobiliária no novo negócio e diz que o setor deve aproveitar o tempo que existe até a Copa do Mundo para se habilitar às linhas de crédito disponíveis e fazer atualização pagando juros menores.

 

» Terreno mais caro na orla

Danilo Canuto, da Setur, reconhece que construir na Avenida Boa Viagem virou um desafio para o setor hoteleiro. Pela valorização dos terrenos e pelas perspectivas de negócios bem maiores com a construção imobiliária.

 

» Flat vira opção de compra

As dificuldades com terrenos comparada com a construção de prédios de luxo fez a Moura Dubeux optar por flats. Deu certo. Com a bandeira Beach Class, a experiência será repetida em mais dois outros projetos.

 

» Falta qualidade

Parte disso, é claro, se deve ao bom momento da economia de Pernambuco e pelo volume de turistas de negócios que está vindo ao Recife. Mas é esse público exigente que mais se queixa da qualidade dos nossos hotéis nas pesquisas da avaliação de qualidade da Empetur.

 

» Outro reaberto

Os empresários Alberto, Eugênio e Roberto Perylo, do Vella Branca, não esperaram a Copa. Eles reabriram o antigo Hotel da Praia, na Domigos Ferreira, após uma reforma. Ricardo Di Cavalcanti acha que quem não se modernizar agora vai perder mercado.

 

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