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O FNE no capital de giro

Imprensa


04/03/2005

O FNE no capital de giro

Sem maior divulgação na mídia, o Banco do Nordeste liberou, na última segunda-feira, uma linha especial de crédito para financiamento de capital de giro para compra de insumos, matérias-primas, mercadorias para o comércio, indústria e agroindústrias instaladas na sua área de atuação.

O limite é de R$ 1,9 milhão para grandes empresas, mas começa com R$ 120 mil para microempresas e R$ 360 mil para pequenas, e o mais importante:sem a necessidade de duplicatas ou cheques pré-datados como garantia real. O empréstimo pode ser calçado com máquinas e equipamentos já existentes na própria empresa.

Os prazos de pagamento é de 18 meses(com seis meses de carência) e o limite contratado será por empresa. A taxa de juros é um mix de recursos de FNE, que são de 8,75% ao ano para microempresa(chegando a 14% ao ano para as grandes empresas)e a outra metade negociável com a instituição. Microempresa, para o BNB, é a que fatura até R$ 433 mil/ano, a pequena entre esse valor e R$ 2,1 milhões/ano e média a que fatura acima disso chegando a até R$ 35 milhões. A linha revela uma mudança de comportamento em relação ao setor de comércio, que estava fora das linhas do FNE especialmente no financiamento de capital de giro.

Taxa de juros tem bônus de adimplência

Segundo o consultor Ricardo Di Cavalcanti, que atua na área de assessoramento de captação de recursos, a linha representa um grande avanço por aceitar o caucionamento de máquinas e equipamentos e porque inclui, na taxa de juros, o componente de bônus de adimplência de 25%(empreendimentos do Semi-Árido) e 15% para os localizados fora dele.

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