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Peixe com grife ecológica

Imprensa


11/04/2010

Peixe com grife ecológica

Se você compra peixe fresco numa loja das redes Bompreço, Carrefour e Extra, saiba que 80% de tudo que essas empresas vendem vem da empresa pernambucana Noronha Pescados, que opera no Nordeste, também, no segmento de pescados e crustáceos congelados capturados no Brasil, seja para o atacado, seja para restaurantes – o chamado food-service. Mas nos próximos meses, a Blanke Comércio de Pescados Ltda. vai colocar no mercado uma nova linha de produtos focada no conceito de sustentabilidade ambiental da Amazônia e que deve levar a empresa para sua primeira incursão no mercado externo.

A Noronha nasceu da proposta clássica do setor de comprar peixe no litoral do Nordeste, mas acabou evoluindo para o Norte e o Sul do Brasil, onde estão os bancos de pesca com potencial industrial. Este ano, ela programa faturar R$ 50 milhões e sua grande aposta será a série Sabores da Amazônia, uma linha de filés e postas de tucunaré, pirarucu, pescada branca, pescada amarela, surubim e piramutaba, prontas para o consumo, onde a dona de casa e o chefe de cozinha vão poder produzir suas receitas sem ter que limpar o pescado. 

O discurso da Amazônia é porque todos os seis peixes são capturados nos rios do Norte e chegam ao Recife depois de processados para serem acondicionados em embalagens verdes e serão expostos em gôndolas diferenciadas, ampliando o conceito de pescado premium como de maior valor agregado e sustentabilidade ambiental, já que a empresa está se vinculando à fundação Amazônia Sustentável – para onde será destinada 1% das vendas. 

 

» Peixe com selo verde 

Segundo Guilherme de Abreu Blanke, que lidera a empresa e já fechou parcerias com frigoríficos de Belém para a captura e limpeza dos peixes, a proposta é ter uma linha de maior valor agregado com facilidade no manuseio pelo consumidor final. Hoje, a Noronha compra peixe fresco em 100 pontos na costa nordestina e os processa num frigorífico no Curado, para onde vão, também, o peixe e o camarão marinho vindos do Norte e do Sul do Brasil, além da filial na Bahia. A linha Sabores da Amazônia, porém, já nasce mirando no mercado externo com o apelo da captura de forma sustentável.

 

» Novo conceito 

Segundo o consultor de empresas Ricardo Di Cavalcanti, que assessora a companhia na sua estruturação para novos negócios, há um enorme potencial do mercado de pescados no Nordeste. Especialmente, se ele insere os novos conceitos praticidade.

 

» Qualidade 

Di Cavalcanti lembra que a Noronha focou muito na qualidade quando passou a beneficiar pescados, camarões e lagostas em maior escala, objetivando ter uma presença firme no mercado interno e só depois pensar na exportação de produtos com marca própria.

 

» Brasília e SP 

Guilherme Blanke quer chegar ao mercado de São Paulo e Brasília este ano levando produtos com a linha Sabores da Amazônia, além de sua linha tradicional de crustáceos. A empresa programa adicionar a ela uma outra série de produtos capturados no Nordeste, procurando fortalecer também no varejo, o conceito de qualidade que tem no atacado

 

» Amazônia 

Se tudo correr como a empresa planeja, além de fazer do peixe da Amazônia, com a marca Pescados Noronha, uma espécie de grife Blanke, quer criar um novo produto de exportação brasileiro com maior valor agregado. “Os consumidores americanos e europeus são muito receptivos a essa tipo de produtos. Ainda mais vindo da Amazônia”, diz.

 

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